segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Pesquisas científicas sobre a mediunidade

Pesquisas científicas sobre a mediunidade 

Michele Ribeiro de Melo 



O termo mediunidade foi criado pelo codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, no século XIX, para denominar a sensibilidade que as pessoas possuem de detectar a presença dos Espíritos desencarnados.

Mediunidade é a sensibilidade humana que permite a comunicação entre o mundo material e mundo espiritual, essa capacidade manifesta-se de modo mais ou menos intenso em todos os seres humanos; ocorre, porém, que apenas as pessoas que apresentam um alto grau de percepção são chamadas médiuns.

Conforme as pesquisas de Kardec, os médiuns podem ser divididos ou classificados como médiuns de efeitos físicos e de efeitos inteligentes.

Cumpre destacar que a comunicação com os espíritos sempre ocorreu, pois acompanha a história da humanidade, independentemente de crença religiosa, entretanto com o advento da Doutrina Espírita o fenômeno passou a ser pesquisado e tratado por uma nova perspectiva, de forma séria e científica.

Desde o século XIX contamos com inúmeros estudos científicos acerca do tema, nobres cientistas, físicos, químicos, matemáticos, astrônomos, fisiologistas, criminalistas, ou seja, se debruçaram em  pesquisar os fenômenos mediúnicos comprovando a sua autenticidade como fenômeno natural regido por leis universais. 

Somente a título de exemplificação destacamos alguns distintos cientistas que no século XIX e XX se dedicaram a pesquisar seriamente o assunto, atestando a veracidade do fenômeno,  dentre os quais o físico e astrônomo Frederich Zôllner; o intelectual Conde Agénor Gasparin; o astrônomo francês Camille Flammarion; o autor da teoria “Antropologia Criminal” César Lombroso; o teólogo Ludwing Lavater; o nobre  professor da Universidade de Turim e cientista Ernesto Bozzano;  o físico e químico Willian Crookes; o geógrafo, antropólogo e co-fundador da Teoria da Seleção Natural, Alfred Russel Wallace; Louis Alphonse Cahagnet; o antropólogo australiano Richard Hodgson; o físico inglês Oliver Lodge;  o professor James Hervey Hyslop; o filósofo norte-americano William James; o doutor em física Giorgio Finzi; os físicos Marrie Curie e Pierre Curie; o professor da Universidade de Genova, Francesco Porro; o  cientista italiano, professor de Filosofia, Angelo Brofferio; o professor de Física, Giuseppe Gerosa; o astrônomo, diretor do Observatório Astronômico de Milão Giovanni Schiaparelli; o doutor em Filosofia, lente da Academia de Leipzig Alexandre Aksakof; o engenheiro elétrico Gabriel Delanne, dentre outros.  

Existem atualmente inúmeras pesquisas em diversos ramos científicos, acerca da  faculdade mediúnica tais como os estudos no King’s College de Londres, do pesquisador e médico Peter Fenwick; na Universidade de São Paulo, equipe de pesquisas de Psicobiofísica sob orientação do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira; médico licenciado pela USP, Doutor em Ciências pela USP, Diretor Clínico do Instituto Pineal Mind Instituto de Saúde de São Paulo; nos Estados Unigos,  Instituto Windbridge no Arizona, pelas pesquisas da Dra. Julie Beischel; nos Estados Unidos e no Brasil por meio do psicólogo clínico e neurocientista Julio Peres, pesquisador do Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade (Proser), do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP; Alexander Moreira-Almeida, médico e doutor em psiquiatria pela USP – Universidade de São Paulo, em pesquisas efetuadas no Brasil pela  Universidade Federal de Juiz de Fora e nos Estados Unidos; 
 Frederico Leão, médico psiquiatra e pesquisador da Faculdade de Medicina da USP e do Proser; Leonardo Caixeta, doutor em Neurologia pela Universidade de São Paulo  e professor da Universidade Federal de Goiás; Nos Estados Unidos  Andrew Newberg, médico da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, diretor de Pesquisa do Jefferson-Myrna Brind Centro de Medicina Integrativa e muitos outros.

Observamos, dessa forma,  que existem sérias pesquisas acerca da temática em todas as áreas do saber comprovando a mediunidade como faculdade natural do ser humano, assim, propomos iniciar uma série de estudos e reflexões sobre as principais pesquisas acerca do tema, haja vista que novos paradigmas científicos abalam velhas estruturas convidando-nos à inovação, sinalizando novos tempos para a humanidade.

Michele Ribeiro de Melo
22-12-2014










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