As
pesquisas científicas de William Crookes comprovando a mediunidade
Em 17 de junho de 1832, em Londres, Inglaterra, nasceu William Crookes. Foi um grande nome da ciência de todos os tempos, dedicando-se à física, legando-nos importantes descobertas.
No ano de 1855, Willian Crookes assumiu a cadeira de química na Universidade de Chester. No ano de 1861, após longo período de estudos descobriu os raios catódicos e isolou o Tálio, determinando suas propriedades físicas. No ano de 1874, após intensas pesquisas em torno do sol construiu o Radiômetro. Em 1875, Crookes descobriu um novo tratamento para o ouro. Além de todas estas conquistas científicas, no ano de 1879, descobriu o quarto estado da matéria, o estado radiante, coroando suas pesquisas no ramo da física e da química.
Por suas importantíssimas descobertas científicas foi nomeado pela rainha Vitória, da Inglaterra , com o mais alto título daquele país: "Cavalheiro".
Por sua brilhante atuação do campo da ciência, Crookes ocupou a presidência da Sociedade de Química, da Sociedade Britânica, da Sociedade de Investigações Psíquicas e do Instituto de Engenheiros Eletricistas.
No tempo de Crookes interessantes fenômenos eclodiam por todo o mundo, o fenômeno mediúnico. Mesas giravam, elevações de objetos, aparições, espíritos comunicavam-se por meio de batidas, mensagens faladas, escritas e o mundo despertava de um profundo sono.
Homem dotado de profundo senso investigativo, interessou-se em pesquisar os fenômenos mediúnicos, em princípio, com a finalidade de demonstrar fraude ou até mesmo enganos acerca do assunto.
Aos 37 anos de idade, Crookes
inicia seu trabalho de pesquisa sobre mediunidade, e o mundo nunca mais seria o
mesmo. Realizou a aplicação rigorosa da ciência experimental aos fenômenos
mediúnicos de Daniel Douglas Home, Kate Fox,
J.J.Morse, Sra. Marshall e
Florence Cook.
Os experimentos efetuados
por Crookes sempre se davam sob as condições mais rígidas e severos exames,
além da presença de testemunhas como ele dizia, dignas de fé.
As manifestações mediúnicas
estudadas passaram das centenas e ocorriam em sua própria casa, local isento de
possíveis fraudes.
Dentre os fenômenos
experimentados por Crookes podemos destacar os ruídos de várias naturezas,
vozes diretas, mesas e objetos que se
elevavam no ar sem contato algum, levitação, aparições luminosas de objetos, de
espíritos e partes do corpo como mãos e pés, além da comunicação por escrita
direta, bem como materializações de espíritos que foram fotografados, medidos e
analisados exaustivamente.
A médium Florence Cook,
era minuciosamente pesquisada durante os experimentos em que constantemente
materializava-se o espírito de mulher denominada Katie King.
Em sua obra Fatos
Espíritas (Crookes, 2010, p. 70) o cientista relata suas experiências nas quais
retiramos a seguinte transcrição:
Passo agora à sessão
que se realizou, ontem à noite, em Hackney. Katie nunca apareceu com tão grande
perfeição. Durante perto de duas horas passeou na sala, conversando
familiarmente com os que estavam presentes.Várias vezes tomou-me o braço,
andando, e a impressão sentida por mim era a de uma mulher viva que se achava a
meu lado, e não de um visitante do outro mundo […]
Durante as sessões
experimentais Crookes fotografou várias vezes o espírito materializado de Katie
King, bem como tomou-a em seus braços e até mesmo mediu suas pulsações, como
descrito em citada obra (2010, p. 79): “Uma noite contei as pulsações de Katie;
o pulso batia regularmente 75, enquanto o da srta. Florence Cook, poucos
instantes depois atingia a 90, seu número habitual”.
Nesta perspectiva, o fisiologista
Charles Richet (1922, p. 67) afirma o caráter científico irrefutável da
mediunidade após os sérios estudos científicos de Crookes:
Não se trata mais de
uma doutrina de aspecto religioso ou místico, tresmalhada em escusas
considerações espirituais ou teosóficas: trata-se de uma ciência experimental, menosprezadora
de teorias, tão exata na sua precisão requerida, como a química, a física e a
fisiologia.
William Crookes relata
detalhadamente as experiências efetuadas com o espírito materializado de Katie
King em sua obra e mostra a existência da alma e o fenômeno mediúnico por outra
perspectiva, não mais como dogma de fé,
e sim, como realidade atestada pela
ciência.
Michele Ribeiro de Melo
10/03/2015
BIBLIOGRAFIA
CROOKES,
William. Fatos Espíritas.
Trad. Oscar D’argonnel. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1971.
MELO, Michele Ribeiro. Psicografia
e Prova Judicial. São Paulo: Lex Magister: 2013.
RICHET,
Charles. Tratado de Metapsíquica. França: Editora Lake, 1922.
Oi michele! Como faço para ter acesso ao seu livro citado na bibliografia deste artigo?
ResponderExcluirOlá, o livro Psicografia e Prova Judicial pode ser encontrado nas livrarias como Saraiva, Americanas, Multieditoras, podendo ser adquirido pela internet.
ExcluirBoa leitura.
Oi michele! Como faço para ter acesso ao seu livro citado na bibliografia deste artigo?
ResponderExcluircada dia me convenço de que 'eu só sei que não sei'
ResponderExcluirTodos nós, temos muito a aprender.
ExcluirAbraços.